O Mengão Brocador de Baranga Feia deu um verdadeiro chocolate na autoconfiança e autossuficiência viceína! Os caras vieram tirando a maior onda, jogador ao estilo fashion, com golinha pra cima e cabelinho no corte style, e tomaram uma sapecada daquelas, ao melhor estilo Flamengo de ser! O Flamengo salvou um jogo que a Federação fez de tudo para ser sem graça. Salve o Mengão Brocador!
Confesso que não vi os primeiros vinte minutos de jogo, mas, assim que me aconcheguei em frente à TV, fiquei surpreso com o nosso meio de campo. Ibson errando menos passes, o setor apresentava compactação e velocidade! O time do Vasco, a nossa eterna Baranga, estava tonto. Uma coisa é jogar com Resendes e afins, outra é enfrentar o Mengão Brocador!
Deixando a surra de lado, quero falar um pouco do jogo. O esquema 4-3-3 adotado por Dorival enfim mostrou-se eficiente. Claro que contamos com alguns fatores. Um deles é que o Vasco, em sua soberba, veio para jogar e não fechadinho como os times que enfrentamos até agora. Outro foi partir para dentro sem temer a quem. Aí está o ponto, pois surpreendemos a Baranga mal vestida. Agora Dorival precisa buscar uma solução para brocar os funis dos times que se borram com o Mengão Brocador!
Rafinha foi a sensação! Dedé deve estar até agora procurando o garoto! Aí pergunto eu: Dedé, cadê o Rafinha? O tal mito, completando 150 jogos, não conseguiu segurar um garoto que não tem 10 jogos no profissional. Pergunto novamente: Dedé, cadê o Rafinha? Não sei se o Rafinha será titular durante toda a temporada, pois o menino precisa crescer na parte física. Após o golaço, o camisa 11 cansou, e o time ficou mais exposto aos ataques viceínos. Dedé, cadê o Rafinha, Brocador de falso mito?
Agora vamos falar da nossa cozinha defensiva. Renato Santos esteve mal no jogo. O volante Cáceres, muito abaixo na proteção, chegou a comprometer em alguns momentos. Dorival precisa, e muito, olhar com carinho para a nossa zona defensiva como um todo. A cada bola cruzada em nossa área, é um fuzuê tremendo, e, se o Felipe não estivesse em noite inspirada, o sol teria sorrido para a Baranga preferida do Mengão Brocador!
Mesmo com todos os destaques individuais, foi uma vitória do grupo, do conjunto, do time. Cada jogador soube cooperar para o resultado. Os gols foram, cada um à sua maneira, fruto de jogadas de velocidade. Isso ficou nítido, pois, quando Nixon e Rafinha saíram, o time caiu de rendimento, e a principal característica que garantiu o amplo resultado foi perdida.
O time ainda precisa de ajustes, mas, olhando para o futuro, temos tudo para montar uma boa equipe brocadora que entrará nos anais frondosos de nossos adversários — ou coirmãos, como preferirem chamar. Com as chegadas de Carlos Eduardo e de mais um atacante titular, podemos colher bons frutos. Sei que mais peças ainda chegarão, e o momento é de esperança! No primeiro “teste”, passamos, digamos, sem estudar muito. Se a lição for realmente aprendida, ninguém segura.
A propósito: Dedé, cadê o Rafinha, Brocador de falso mito?
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