As eleições ocorridas no dia 09 de dezembro de 2024, na sede do Clube de Regatas do Flamengo, além de apresentar ao mundo desportivo o futuro presidente daquela instituição para o triênio 2025/2027, movimentou nacionalmente as redes sociais e consagrou, mais uma vez, as urnas eletrônicas desenvolvidas no Brasil.
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Durante o período de votação, iniciado às 8h e encerrado às 21 horas, milhares de associados regulares com suas obrigações, compareceram para votar em três candidaturas que haviam se colocado à disposição dos eleitores, apresentando importantes programas de trabalho e projetos para o futuro de uma Nação que reúne em torno de 45 milhões de apaixonados torcedores espalhados nas diversas regiões do País.
O mencionado processo envolveu o TRE – Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, que, com louvor, disponibilizou seus especialistas e urnas eletrônicas, para recepcionaram votos ao longo do citado intervalo de tempo, estabelecido em regras aprovadas no âmbito das instâncias regulamentares dessa relevante Agremiação, localizada às margens da Lagoa, sob a proteção do Cristo Redentor.
Destaque-se a presença de inúmeros organismos de imprensa, fiscais e influenciadores, constantemente observando e analisando o desenrolar dos acontecimentos, assim como os percentuais das pesquisas realizadas com aqueles que haviam exercido seus direitos e participavam, como membros ativos, de mais uma realização abundante de valores democráticos.
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Os incontáveis grupos que se formaram, em contextos naturais, nas dependências do Clube, debatiam as alternativas e perspectivas enquanto se engajavam na busca por novos aliados. Muitos foram os que se dedicaram quase que de modo ininterrupto na defesa dos modelos de gestão com os quais se alinhavam, embora reconhecessem que todos, em suas respectivas posições, manifestavam-se a favor das cores rubro-negras, inquestionáveis detentoras do maior número de adeptos no Brasil.
Necessário se faz afirmar que, em nenhum instante, houve quaisquer questionamentos dos concorrentes, seus apoiadores ou grupos de torcidas presentes, em relação ao processo eleitoral aprovado pelo Flamengo, ao sistema de votação, ou mesmo às urnas providenciadas via tratativas com o referido Tribunal.
Na fase de apuração, enquanto os resultados das DEZ urnas eletrônicas eram emitidos e, posteriormente anunciados, uma após outra, nada ocorreu que, porventura, ousasse desabonar as contagens ou as totalizações apresentadas nos aparelhos de som colocados no interior das instalações do Basquete, que hospedavam o espetáculo de caráter eletivo. Ninguém antagonizou os cômputos ou os engenhos utilizados no pleito.
Portanto, impõe-se realçar, em gesto público, mais uma expressiva vitória dos equipamentos planejados, concebidos e construídos pela Engenharia Nacional, atendendo a demandas do Poder Judiciário e sempre colocados à serviço da democracia brasileira em múltiplas circunstâncias.
Por dever de justiça intelectual, cabe salientar que apenas votantes com cadastros muito antigos, que não contavam com identificação de CPF registrados na época de suas filiações, utilizaram cédulas de papel numa urna separada. Um número irrisório ante o total de participantes que foram atendidos por um sistema moderno, reconhecidamente seguro, repleto de tecnologias e com características de brasilidade.
Deve-se acrescentar que há grupos e correntes de pensamento internas, embora minoritárias, ponderando que, com os modelos existentes, a eleição do Flamengo poderia deixar de ser apenas presencial, permitindo que associados e, inclusive, sócios torcedores de outras cidades ou unidades da Federação lograssem elevar suas possibilidades de interagir nos destinos de uma organização de tal magnitude, ainda que à distância.
Finalizando, enfatizo, como um dos sócios presentes neste evento e com exatos 40 anos nos quadros do Clube, que os postulantes Luiz Eduardo Baptista, Rodrigo Dunshee de Abranches e Maurício Gomes de Matos disputaram a eleição em elevado nível, tendo o primeiro deles recebido a maior quantidade de votos, o que o credencia a ser empossado no dia 18 e a assumir, pelos próximos três anos, o honroso mandato de presidente do Flamengo.
Por Henrique Luduvice – Sócio proprietário do Flamengo há 40 anos e membro do Conselho Deliberativo.
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Foto: Antonio Augusto/Divulgação/TSE
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