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Ressurgiu!

Noite de domingo para receber o primeiro Fla-Flu do ano, com pouquíssimo público no Engenhão e reestreias no Flamengo. Devido a um número absurdo de desfalques no time rubro-negro, Joel escalou dois “velhos conhecidos” para o jogo: Kléberson e Rômulo. O primeiro, após três temporadas no Flamengo, foi emprestado ao Atlético-PR, e agora teve a honra de voltar a vestir o Manto Sagrado. Já Rômulo, com uma boa passagem pelo Flamengo em 2007, fez um bom Campeonato Brasileiro, mas lesões o afastaram, e ele foi emprestado para outros clubes.

Joel, então, mandou a campo um time bastante reformulado: Paulo Victor; Galhardo, González, David Braz, Júnior César; Luiz Antônio, Muralha, Kléberson (sim, jogando como meia, mas na prática o time contava com três volantes), Thomás; Ronaldinho e Love.

Como sempre acontece quando o Flamengo é escalado dessa forma, Ronaldinho precisa recuar, mas para quê? E Love acaba ficando isolado no ataque, sem muitas condições de jogo.

O Fluminense também estava com um time “mistão”, mas não por desfalques, e sim para poupar alguns de seus atletas. Eles começaram melhor, mas esqueceram de avisá-los que a noite seria de Paulo Victor.

O Flamengo tentava, mesmo errando muitos passes, mas buscava pressionar a defesa do Fluminense. E na primeira boa chegada, conseguiu o que queria. Galhardo recebeu bola de Ronaldinho (não se enganem, ele foi omisso o jogo inteiro), tentou passar por Carleto e foi derrubado. Pênalti. Ronaldinho cobrou e converteu: 1 a 0, Flamengo.

Não demorou muito para o segundo gol sair. O Fluminense sentiu o golpe e, aos 24 minutos, Magal foi até a linha de fundo e cruzou. Anderson cortou mal de cabeça, Kléberson dominou já driblando e bateu cruzado. 2 a 0, Flamengo.

O Fluminense se desesperou e, nesse estado, nada conseguiu. Aliás, conseguiu sim: aos 40 minutos, Ronaldinho, que já tinha cartão amarelo, pisou no tornozelo de Wágner e recebeu o segundo amarelo. Chuveiro mais cedo!

Aos 45, Paulo Victor continuava brilhando no gol rubro-negro. Souza bateu no canto direito, e lá estava Paulo Victor para mandar a bola para fora.

Fim de primeiro tempo.

O Flamengo voltou para o segundo tempo talvez com aquele pensamento de “vamos nos segurar agora”. Samuel, que havia entrado no lugar de Rafael Sóbis, teve uma boa chance, mas Paulo Victor fez mais uma defesa.

A pressão do Fluminense continuou, mas a defesa, fortemente protegida por Marcos González, conseguiu resistir. No ataque, o Flamengo tentava com Love e Diego Maurício, mas as jogadas paravam nos erros de passe final. Se não fosse isso, o placar poderia ter sido uns 4 a 0, ou mais.

Fim de jogo no Engenhão, com mais uma vitória do Flamengo no Fla-Flu: 2 a 0.

Bem, amigos, nem tenho muito o que dizer, apenas pedir a São Judas Tadeu que esteja conosco na partida de quinta-feira contra o Olimpia, também no Engenhão. Falar algo do Ronaldinho? Pra quê? É perder tempo. Prefiro pedir bênçãos a ele, que é o que ele está precisando. A todos vocês, um forte abraço. Até a próxima.

SRN

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