Chefe do RH do Flamengo ajuda a emperrar volta do departamento médico da Gávea

Em setembro de 2017, o site “Coluna do Fla” deu em primeira mão a notícia de que a diretoria do Flamengo estudava acabar com o departamento médico da sede da Gávea (Flamengo estuda acabar com departamento médico do clube). Na matéria, uma das protagonistas e articuladoras para fechar o setor é um figura que vem ganhando notoriedade: A chefe do RH do clube, Roberta Tannure.

Advogada de formação, Tannure não se limita ao RH. Seja em troca de bonificação ou para demonstrar poder, a funcionária trânsita em diversos departamentos do clube comandando ações. Junto com o CEO Fred Luz, conseguiu dar fim ao departamento médico. Em março deste ano, o Blog publicou matéria com sua atuação no caso do funcionário da secretaria diagnosticado com tuberculose. Além de um e-mail com mentiras enviados aos sócios, a condução do caso não foi feita de forma correta. Médicos do Fla ou os órgãos não foram comunicados e mesmo com pedidos de esclarecimentos a diretoria do Fla, ninguém informa como e quais ações foram tomadas. (Tuberculose na Gávea) e (Tuberculose na Gávea – Quem mentiu para os sócios?).

Com a entrada da gestão Landim, os vices-presidentes de Fla-Gávea, Gustavo Fernandes e de Embaixadas, Maurício Gomes de Mattos tentam reativar o departamento, pedido de muitos sócios, pois quando há casos de emergências e por não ter condições para este atendimento, sócios tiveram que ser levados ao Hospital Miguel Couto, um inclusive foi a óbito após começar a ter um infarto na sede. Mas a batalha dos dois parece encontrar muita resistência. Primeiro em Roberta, que aliada de Márcio Garotti, Diretor Financeiro, vem conseguindo convencer o CEO, Reinaldo Belotti a não reativar. Um dos argumentos são os custos, mas nunca divulgaram aos sócios esses valores e nem um comparativo com o que tem agora, o projeto CUIDAR, totalmente dedicado aos atletas.

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A ordem de Roberta é que nenhum funcionário pode ser atendido pelos médicos do clube, no caso, do CUIDAR. Caso ocorra, a toda poderosa promete forte punição aos transgressores. Situação constrangedora!

Internamente, a gestão Landim ainda não sabe o que fazer sobre a questão. Gustavo e Maurício batalham para atender a vontade dos sócios. Outro debate que ocorre nas reuniões é sobre que manda mais: Os profissionais ou os dirigentes amadores? Vale lembrar que o modelo que vigora desde a primeira gestão de Eduardo Bandeira de Mello em 2013 é que o clube seria tocado pelos profissionais contratados, tendo esses profissionais que se reportar aos dirigentes estatutários. A discussão foi levantada porque alguns membros da nova diretoria questionam os poderes de Roberta Tannure e de Márcio Garotti: “Fazem o que querem“, disse uma fonte.

Só o tempo vai dizer se a toda poderosa chefe do RH vai sair vitoriosa em mais uma queda de braço!

Por Tulio Rodrigues (@PoetaTulio)

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