Numa noite de futebol extremamente sem graça, o empate foi, infelizmente, justo para o Flamengo, que ama fazer o que faz após marcar um gol: NADA!
O Flamengo entrou em campo com a formação 4-5-1: Felipe; Léo Moura, Alex Silva, Welinton, Júnior César; Aírton, Willians, Renato Abreu, Botinelli, Thiago Neves; Deivid.
O Palmeiras jogou em um 4-4-2: Deola; Cicinho, Henrique, Thiago Heleno, Gabriel Silva; Chico, Marcos Assunção, Luan, Patrik; Maikon Leite, Fernandão.
Estatísticas da Partida:
Gols: Thiago Neves (Flamengo), Maikon Leite (Palmeiras).
Cartões Amarelos: Marcos Assunção, Patrik, Cicinho, Thiago Heleno (Palmeiras); Willians, Alex Silva, Negueba (Flamengo).
Arbitragem: Emerson Almeida Ferreira, assistido por Guilherme Dias Camilo e Helberth Costa Andrade.
Análise do Germano:
O Flamengo começou o jogo um pouco confuso, mas parecia focado no que queria. O Palmeiras se fechava e dificultava as jogadas rubro-negras, aguardando oportunidades para um contra-ataque. Deivid jogando sozinho na frente (algo que não canso de reclamar) dificultava bastante a criação de jogadas no meio. Thiago Neves não conseguiu render o esperado.
Marcos Assunção, a cada bola parada, criava perigo para a retaguarda rubro-negra. Mas foi o Flamengo que quase abriu o placar. Léo Moura cruzou, Cicinho se antecipou e impediu a chegada de Deivid (o que nem é muito difícil), cortando a bola com o peito. Em seguida, Thiago Neves, de cabeça, quase marcou, mas Deola fez uma defesa à queima-roupa. No rebote, Léo Moura, praticamente dentro do gol, conseguiu mandar a bola na trave.
O Flamengo tinha mais posse de bola, mas não conseguia chegar ao gol como desejava, como a nação queria, como o time queria. Começou a arriscar chutes sem sucesso com Thiago Neves, Renato e Botinelli.
Marcos Assunção deixou o campo machucado no ombro esquerdo, e Rivaldo entrou em seu lugar. Maikon Leite, após receber uma boa bola pela direita, só não marcou porque Alex Silva e Felipe, juntos, conseguiram tirar a bola.
Fim de primeira etapa. Almas pro vestiário.
No segundo tempo, um Flamengo melhor foi visto. Aos 10 minutos, Welinton fez um bom desarme (eu aplaudi na hora, rs). Renato abriu uma bola longa para Thiago Neves, que cortou para o lado e, ao tentar levantar a bola para Jael, acabou mandando direto para o gol: 1 a 0 Flamengo.
E a coisa que mais me irrita no Flamengo voltou a acontecer. O Flamengo abre o placar e, em vez de ir para cima para tentar marcar o segundo gol e liquidar a partida… RELAXA!
O Palmeiras, que não é bobo, foi pra cima e começou a aproveitar os espaços cedidos pelo Flamengo, conseguindo o que tanto queria.
Aos 18 minutos, Cicinho encontrou Maikon Leite pela esquerda. O jogador entrou na área do Flamengo e mandou a bola para o fundo das redes: 1 a 1.
Aos 26, Luxa tentou mudar o jogo colocando Fierro (quem? –‘) no lugar de Aírton, achando que o Fierro sabe marcar, talvez. Jael quase desempatou aos 32 minutos, mas Deola fez uma defesa e o árbitro, por sua vez, mandou apenas um tiro de meta, mesmo com a defesa visível a olho nu. A não ser que a bola tenha batido na roupa do Deola.
Enfim, sobraram algumas tentativas, como uma de Thiago Neves no finzinho, em que ele entrou na área e, ao tentar chutar cruzado, escorregou e desperdiçou a chance. Mas ficou nisso: Flamengo 1 x 1 Palmeiras.
Enfim, nação… mais um jogo se foi. Muitos estão esperançosos com a Libertadores, outros, como eu, querem o título e sabem que isso é muito possível. É aquilo que eu pensava e dizia antes do jogo de ontem: “Não adianta você secar seu rival se nem você sabe se vai vencer seu jogo.” O Flamengo tem muito disso. Outra coisa que mencionei neste post é essa tendência lamentável de relaxar com apenas um gol à frente no marcador. Vamos pra cima, porra! Tanto para tentar matar o jogo quanto para melhorar o saldo de gols, que pode fazer a diferença mais à frente. Agora é esquecer esse empate e focar com força total na próxima batalha, que é neste sábado, em Fortaleza, contra o Ceará, que nos eliminou da Copa do Brasil em maio e fez nosso “Bonde Sem Freio” parar na esquina. Vamos descansar o R10 e o restante do elenco e trabalhar duro para sairmos de lá com pelo menos a liderança provisória da competição. Obrigado a todos. Até a próxima, se Deus quiser. Rumo ao HEPTA, seus medrosos! Yes, we can! (Sim, nós podemos) |¬ CRF
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