Pelo menos por enquanto, nada!

Germano Medeiros

Na noite fria de 6 de junho de 2012, em Campinas, Ponte Preta e Flamengo se enfrentaram após quase sete anos. Ambos os times buscavam desesperadamente a primeira vitória no Campeonato Brasileiro.

O Flamengo entrou em campo sem sua “estrela maior”. Na véspera do confronto, Ronaldinho Gaúcho rescindiu seu contrato com o Flamengo e, no mesmo dia, assinou com o Atlético-MG. O time que jogaria essa noite seria um Flamengo “diferente”, sem divisões internas e sem depender de um craque badalado, mas com espírito de equipe.

O jogo começou com atraso, e a Ponte Preta logo mostrou que não era um time pequeno. Apesar das dificuldades impostas pelo campo pesado, o Flamengo, ainda bagunçado taticamente, tentou provar que Ronaldinho era o culpado pela má fase. Porém, não foi o que se viu. Em um lance, a bola desviou em Léo Moura e encontrou Roger, que, entre dois zagueiros, driblou e finalizou. Após uma tentativa falha de corte de Magal, Renê Júnior abriu o placar para a Ponte.

O Flamengo sabia que não podia tropeçar novamente. Com muitos volantes, o time tentava reagir, mas sem muita eficácia. Renato Abreu empatou em uma falta que desviou na barreira, enganando o goleiro Edson Bastos.

No segundo tempo, o Flamengo fez apenas uma alteração, com Wellington Silva substituindo Léo Moura. A Ponte continuou com mais ímpeto ofensivo, e, em um chute de João Paulo, desviado por Marllon, a Ponte voltou a liderar.

O Flamengo ainda tentou buscar o empate e, no fim, conseguiu com Vagner Love, que marcou de cabeça após cruzamento de Negueba. O placar final foi 2 a 2, mas o time ainda está longe do Flamengo que a torcida deseja ver.

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