Antes que me questionem, aviso que minha análise é de torcedor e não de especialista de nada. Acredito que após o resgate da credibilidade do clube no mercado e financeira, outros setores devem ter o mesmo olhar que teve as finanças nesse triênio que se encerra em dezembro. O Flamengo avançou em alguns setores, mas se estagnou em outros e isso deve ser apontado.
- Departamento de Futebol – É de longe o setor que parece ter pouco mudado. Velhos problemas vem a tona a todo momento e nossos resultados em campo comprovam. A falta de planejamento é notória ou se houver, ela é feita de forma errada. Não pode o Flamengo começar a contratar para o brasileiro com o campeonato em curso. O planejamento deve começar no ano anterior e com estudo amplo de cada jogador contratado. Além de usarmos pessimamente os recursos, há contratações que tecnicamente não se justificam. O futebol, setor tão blindado, sofre de um ranço antigo e precisa ser completamente reformulado.
- Estádio próprio – O Flamengo precisa do seu. Usado sempre como pauta eleitoral, o estádio pronto tem que sair do papel. E não falo de estádio na Gávea. Ele seria uma alternativa para jogos pequenos. A chapa de Eduardo Bandeira de Mello prioriza o Maracanã, o que já podemos levar em consideração que no próximo ano além de não termos as questões de um estádio próprio definidos, o Consórcio não vai deixar a gestão no próximo ano. E pela burocracia que pode haver num eventual rompimento com o Governo e Consórcio, não acredito que vá se resolver a questão. E mesmo que volte ao Governo, o Flamengo teria na briga o Fluminense que não ficaria omisso diante dessa oportunidade. Mas vamos estar aqui e cobrar o Clube. O Flamengo precisa da sua casa!
- CT George Helal – Todos os candidatos falam da prioridade em terminar o CT. Cada um tem uma forma e a diretoria aprovou recentemente a venda de 200 títulos proprietário da Sede para o término de dois módulos. Quero saber de onde sairá o orçamento para finalização do CT e se de fato a sua conclusão total não será pauta na eleição 2018. Não cabe mais desculpas e uso de recursos que seriam do CT investidos em outros setores como ocorreu nessa gestão. Um Clube como o Flamengo deve ter um dos melhores CT’s do Brasil.
- Sede da Gávea – Tirando alguns setores já previstos pela parceia com o Comitê Olímpicos Americano e a Seleção da Holanda, a Sede da Gávea não houve avanços de 2013 pra cá. Como já é falado, os atletas foram os grandes beneficiados, mas isso por parcerias que investiram na Gávea. A reforma do gramado feito pela Seleção da Holanda, a Sala de Ginástica, a Sala do Judô só ocorreram por conta do calendário da Copa e da Olimpíada. Alguns setores estão em obra como o ginásio olímpico e a piscina, mas muito deve ser feito aos sócios. A Gávea muito criticada na gestão Patricia em 2012 pela diretoria, continua a mesma coisa. Muito deve ser feito!
Esses pra mim são os pontos prioritários para a próxima gestão, mas é claro que não fiz uma explanação detalhada e tudo isso respeita a cronogramas e processos. Outros pontos internos e também importantes devem ser priorizados. Essas mudanças nos levam a um outro patamar como Clube Esportivo e Social. Sem contar que entra gestão e sai gestão muito se fala sobre essas áreas, mas pouco se faz. Está na hora de elevar o nível do clube além das teorias, mas na prática.
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Excelente post tulio! Nos últimos meses venho acompanhando a sua cobertura das eleições do Flamengo. Concordo plenamente com as prioridades que você enumerou. Para mim a mais importante é o CT. Não pode um time como o Flamengo, não ter um CT decente! Pagar salários em dia e dar a estrutura necessária antes. Aí sim, cobrar mais e mais dos atletas. Passo primordial e fundamental.
Paulo, bom dia!
Também penso isso. A gente precisa de estrutura e boa gestão. Isso vale para o profissional como pra base.